Em nosso post anterior, publicamos como fomos afetados pela suspensão de operações da empresa Viva Air, e por isso estamos acompanhando o desenrolar desta história de perto.
Infelizmente, tivemos este contratempo perdendo uma quantia considerável de dinheiro, pois nosso voo de ida e volta para a colômbia estava fechado com a VIVA AIR, empresa Low Cost da Colômbia.
Como tentamos reverter as perdas decorrente da suspensão das atividades da VivaAir
Tentamos contato com a empresa Viva Air, mas só recebemos email automático, outro ponto que tentamos foi acionar a empresa operadora de cartão de crédito, bem como o seguro viagem.
Entretanto, no momento a seguradora alega não cobrir este cancelamento, algo que já estamos questionando administrativamente e posteriormente judicialmente se for o caso.
Por outro lado, a operadora do cartão de crédito abriu uma disputa de charge back, tentando reaver os valores pagos à empresa Viva Air. Como ela não faliu (apenas suspendeu as operações), acredito que o charge back terá efeito (esta é a esperança).
Governo da Colômbia aprova a fusão da VivaAir com a Avianca
Entretanto, neste momento há uma outra solução que pode surgir, pois a Colômbia aprovou a fusão da Avianca com a Viva Air.
Após quase um ano, e somente depois da suspensão das atividades da Viva Air que afetou milhares de passageiros (inclusive nós), a fusão entre a Avianca e a Viva Air foi aprovada pelos reguladores colombianos, permitindo que a Viva Air retome seus voos interrompidos desde fevereiro de 2022.
Entretanto, esta aprovação é acompanhada de muitas condições, como por exemplo, uma dessas condições envolve a rota internacional entre Bogotá e Buenos Aires, operada pelas duas companhias, que deverá ter os slots liberados no aeroporto colombiano e manter o esquema de baixo custo da Viva Air
Além disso, a empresa Avianca deve honrar as passagens já negociadas pela Viva Air.
Aprovação da fusão entre Avianca e Viva Air pode não dar certo
Apesar da aprovação de reguladores da Colômbia, a fusão da Avianca e da Viva Air pode ficar apenas no papel.
Mesmo com este aval, a Avianca informou que a integração com a Viva Air não foi fechada e as condições não são as mesmas de quando ambas as partes deram entrada no início do processo, dando a entender que há a possibilidade da desistência do negócio.
Logicamente, se as condições não são as mesmas, a proposta não será a mesma, e isso a Avianca deve avaliar.
“Dadas as implicações operacionais, financeiras e técnicas da decisão da Aerocivil, a Avianca estudará o mais breve possível a resolução e as implicações das medidas estabelecidas pela autoridade para determinar a viabilidade em conformidade com elas“, disse a companhia em nota.
A Avianca afirma ainda que a Viva não tem mais a mesma capacidade operacional de antes da suspensão das operações. Algumas aeronaves, inclusive, já foram devolvidas aos arrendadores.